sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Carro construído com 500.000 peças LEGO

     Quem nunca brincou quando criança com os blocos de montar mais conhecidos como LEGO? Parece que gente grande também gosta de criar com os famoso blocos de montar. Trata-se de um carro abastecido a ar, que é capaz de chegar a 30 quilômetros por hora.
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Foi fabricado por um empresário australiano e um técnico romeno, que usaram mais de 500 mil peças de Lego para concluí-lo e o apresentaram nesta semana nas ruas de Melbourne, Austrália.
    O projeto, viabilizado graças a um financiamento coletivo, começou com uma mensagem de Twitter pedindo às pessoas para investir em uma iniciativa "incrível".
    Quatro motores, com propulsão a ar e 256 pistões, todos compostos de peças de Lego, permitem a circulação do veículo. Tudo, exceto as rodas, é feito de Lego.
    O coautor Steve Sammartino disse à BBC que "não é um entusiasta de carros ou de um fã de Lego". "O que eu sou é um entusiasta da tecnologia e queria mostrar que tudo é possível quando se desenvolve uma ideia com financiamento das pessoas e se empregam jovens talentosos", afirmou.
"Conheci esse adolescente romeno louco na internet e tivemos a ideia, mas eu sabia que não podia me dar ao luxo de financiá-la", acrescentou.
    Então, certa noite, ele tuitou a mensagem: "Quem estiver interessado em investir entre US$ 500 e US$ 1 mil em um projeto que é incrível e inédito no mundo, envie um tuíte porque preciso de cerca de 20 participantes."
Quarenta australianos ofereceram dinheiro vivo, e assim nasceu o projeto Micro Super Awesome, como foi batizado.
Mais dinheiro, mais trabalho e preocupação
No entanto, foram necessários 18 meses e muito mais dinheiro para construí-lo, disse Sammartino. O carro foi construído na Romênia por ele e seu parceiro Raul Oaida e, em seguida, enviado à Austrália para ajustes.
"Nós dirigimos em um subúrbio de Melbourne. O motor é frágil e o maior medo era de que uma enorme explosão de Lego atingisse as pessoas ao redor", disse Sammartino.
No momento não há planos para expandir a frota. "Eu estive com Lego até o pescoço por quatro semanas e meus dedos ainda doem, por isso não estou muito animado de construir outro nesse momento", acrescentou.
"Não deve ter sido muito fácil de fazer, e muito menos de colocar em movimento", disse Matt Saunders, subeditor da revista de testes Autocar. "O motor em especial deve ter exigido algum pensamento inovador. No entanto, não parece muito confortável e eu não gostaria de dirigir isso muito longe ou bater em qualquer coisa."

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